
Naquele final de tarde úmido à beira-mar, próximo à casa de tábuas coloridas em que morava, tão próxima da areia que não se conseguia distinguir o que era areia e o que era chão, ela olhava o céu se encher de nuvens e levar consigo o sol escaldante do verão.
O vento trouxe o barulho das risadas das crianças que se aventuravam a ir adiante no mar, até onde a água batia nos joelhos, e voltavam correndo, rindo e gritando, meio divertidos, meio assustados, quando um onda quebrava lentamente quase próxima ao chão.
Olhou as crianças como quem olha uma paisagem, sem sentimento algum, somente o doce contemplar do final de tarde de verão, como se elas...